ícones de estilo e influenciadoresterça-feira, 27 de abril de 2021

O legado da marca Balenciaga

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“Uma mulher não precisa ser perfeita, nem mesmo bonita para usar suas roupas. Suas roupas a fazem bonita.” A frase, escrita por uma cliente de longa data, serviu de epitáfio para Cristóbal Balenciaga na ocasião de seu falecimento em 1972, e pode ser considerada até hoje como um dos melhores resumos do legado da marca Balenciaga.

 

Inaugurada em 1919, quando abriu seu primeiro salão, a grife espanhola conquistou o mundo das marcas com suas roupas arquitetônicas, fruto da expertise do estilista em cortar, costurar e ajustar suas criações meticulosamente – ele era um verdadeiro couturier, não só um homem com a cabeça à frente de sua geração.

Madri-Paris

 
Nascido na pequena Guetaria, Cristóbal Balenciaga deve a duas mulheres grande parte do seu sucesso. Foi com a mãe, que trabalhava como costureira, que aprendeu os macetes da profissão ainda na infância.

 

E foi com uma de suas primeiras clientes, a marquesa de Casa Torres, que conseguiu o impulso necessário para transformar talento nato em extraordinário: foi ela quem o enviou para Madri e bancou seus estudos em moda na Espanha, onde ele se formou como alfaiate.

Legado duradouro 

 

Nascia assim o DNA da marca Balenciaga: uma alfaiataria perfeita recheada de elementos latinos, como babados e volumes inflados em mangas de vestidos ou na cintura de paletós. Ela serviu de escola para vários estilistas da moda da Europa – Christian Dior costumava dizer que Balenciaga era o pai de todos e Coco Chanel ia além, afirmando que, fora Cristóbal, todos os outros eram “simples designers de moda”.  

 

Fato é que o designer espanhol contribuiu para o surgimento de grandes nomes da história da moda: Courrèges e Emanuel Ungaro foram seus aprendizes e Nicolas Ghesquière, hoje à frente da Louis Vuitton, viu seu nome ganhar os holofotes depois de assumir o comando da Balenciaga em 1997, aos 25 anos.

Reinado Ghesquière

 

Sob a batuta de Ghesquière, vale ressaltar, a casa Balenciaga entrou no século 21 em grande estilo: na coleção Surf Scuba, do verão 2003, por exemplo, o francês usou neoprene para modelar as roupas de alta-costura; na de 2008, criou vestidos com ombros pontiagudos que se transformaram em tendência absoluta; e na última, de 2013, incorporou elementos flamencos homenageando toda a história da marca.

 

Até mesmo o keffiyeh, o tradicional lenço árabe, entrou na moda em 2007 durante a dobradinha Ghesquière-Balenciaga, assim como botas e sandálias abotinadas e coloridas, que lembravam Legos - os sapatos Balenciaga estão entre os mais disputados das marcas europeias. 

Ao mestre com carinho

 

Outro jovem estilista que foi influenciado pelo designer e hoje está à frente desta importante marca da moda espanhola é o francês Demna Gvasalia, que desde 2015 vem reinterpretando os códigos da casa no feminino e também no universo Balenciaga masculino.

 

Já na sua primeira coleção, ele mostrou que fez bem a lição de casa, colocando na passarela vestidos de alfaiataria em padronagens clássicas, com quadris e ombros inflados, tradição e modernidade na mesma peça.

 

E, claro, adiciona um tempero do novo milênio, dobrando casacos Balenciaga, como parkas e doudounes, como se fossem plissados de seda e tafetá. As peças foram releituras contemporâneas dos casulos feitos pelo mestre na década de 60, que o firmaram entre os gênios das marcas da Espanha e do mundo. “As roupas de Cristóbal são fundamentais na história da Balenciaga, mas também na história da moda”, diz Gvasalia. “Elas funcionam como marcadores.” Impossível discordar!

Balenciaga Triple S

 

O tênis Balenciaga Triple S tem efeito 8 ou 80 em quem o vê pela primeira vez: ou você o ama, ou o odeia. Independente da segunda opção, é impossível negar o verdadeiro sucesso do sneker mais icônico da Balenciaga desde o famoso tênis meia, o Balenciaga Speed.

 

O Triple S reúne tudo que um “ugly sneaker” deve ter, mas como é possível montar um look estiloso com um tênis que possui três solas e parece um item ortopédico? Você pode ter estranho à primeira vista o Triple S. Mas fique tranquilo! A moda internacional está trazendo uma visão diferente para o que é bonito. Os “ugly sneakers” vieram para ficar e provar que a estranheza também é fashion.

 

Balenciaga Track

 

Depois do Speed e Triple S, foi a vez do Balenciaga Track brilhar. A tendência dos tênis tecnológicos atingiu o seu ápice. O sneaker - feito para ser (literalmente) o próximo grande ícone do universo dos sneakers - é mais um dad sneaker do que os tênis do seu pai. Mas é você que quer tê-los, não o seu pai. Por quê? Porque Demna Gvasalia disse.

 

E não para por aí: Tyrex foi o último lançamento da marca e entrou para o time de sneakers icônicos da Balenciaga.

 

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